Pode
o céu do desterro ser tão belo,
Quanto
o céu do país em que nascemos;
Nada
faz com que o nosso desprezemos,
Acalentando
o sonho de revê-lo.
Todo
o nosso ideal pomos no anelo
De
regressar, e voando sobre extremos,
Com
o pensamento ansioso percorremos
Nosso
amado rincão, lindo ou singelo.
Jaz
no desterro a plaga da amargura,
De
acerba pena ao pobre penitente,
De
amaro pranto da alma torturada;
A
alegria no exílio é desventura,
É a
saudade na ânsia mais pungente
De
retornar à pátria idolatrada.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932